quinta-feira, julho 20, 2006

A analogia do cardume
Recentemente vi um documentário acerca de um fenómeno natural que intriga os biólogos, trata-se da migração de um gigatesco cardume de sardinhas, que ciclicamente percorre a costa sul do continente africano seguindo uma corrente de águas frias até alcançar a costa moçambicana, onde a referida corrente cessa e a temperatura das águas é já típica de ambientes tropicais, aqui chegado, o enorme cardume desloca-se para àguas mais profundas onde as temperaturas são menores e começa a percorer o caminho inverso. Após acompanhar uma destas migrações, um grupo de biólogos continuou com as mesmas dúvidas que tinha no início, já que os motivos para esta viagem continuam uma incógnita. A primeira hipótese a ser levantada, foi a de uma deslocação para uma zona de acasalamento, mas logo foi posta de parte uma vez que as sardinhas acasalam no decorrer da viagem. Como segunda hipótese, pensou-se que a migração as levaria a algum local onde o alimento fosse particularmente abundante, o que não se confirmou. Ou seja não há motivos aparentes para tal viagem, durante a qual o cardume se encontra muitas vezes à merçê de um sem número de predadores (aves marinhas, tubarões,etc).
Análise e conclusão.
Nós os homens dividimo-nos em dois grupos, os "biólogos" e os "predadores", sendo que os primeiros dedicam imenso tempo das suas vidas a tentar compreender o porquê do comportamento"do cardume", ou seja das mulheres, sem nunca obter resultados, enquanto que os segundos, andam para aí de dentes afiados a comer sem pensar nos porquês.
Moral da história
(se é que a história tem moral)
Acabei de arrumar os almanaques de biologia na estante, estando agora a caminho do dentista para fazer a revisão dos 27 à dentadura. Boas dentadas para todos(as)